
Sertão/RS – A Cooperativa Nossa Terra, reconhecida por seu papel na organização e apoio ao agricultor familiar, foi um dos destaques do Seminário Regional de Cooperativismo e Mercado Institucional de Alimentos da Agricultura Familiar, realizado nesta terça-feira (9) no Instituto Federal de Sertão.
Representando a cooperativa, estiveram presentes o presidente, Adelmir Gaiardo, e os colaboradores do Departamento Comercial, Mathias Ody e Thiago da Lara. O encontro reuniu um público estratégico, incluindo nutricionistas, encarregados de compras, secretários municipais de agricultura e educação dos municípios, prefeitos, cooperativas da agricultura familiar, representantes de instituições financeiras e lideranças regionais, com o objetivo de debater e impulsionar as políticas de apoio ao setor.
A participação da Cooperativa Nossa Terra, liderada pelo presidente Adelmir Gaiardo, sublinhou a importância da organização cooperativista como elo fundamental entre o produtor e as políticas públicas apresentadas. O seminário serviu como um importante palco para capacitação e troca de experiências, essenciais para o desenvolvimento da agricultura familiar no Alto Uruguai.
CAF e o Acesso às Políticas Públicas
Um dos temas centrais do encontro foi o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). O extensionista Frederico Modri Neto detalhou a função estratégica do CAF como ferramenta essencial para o acesso a uma gama de políticas públicas, desde programas de comercialização, como o PAA e PNAE, até o crédito rural e investimentos em infraestrutura. Para a equipe da Cooperativa Nossa Terra – incluindo Mathias Ody e Thiago da Lara, do Departamento Comercial, que lidam diretamente com as oportunidades de mercado -, a compreensão dos critérios e da documentação necessária para o cadastro é crucial.
Comercialização: Oportunidades e Desafios
As políticas de comercialização foram amplamente discutidas, com foco especial nos programas PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). Os extensionistas Patrícia Fogaça Fernandes e Cleunir Paris ressaltaram as oportunidades de mercado que esses programas oferecem aos produtores da região.
Para a Cooperativa Nossa Terra, que atua na organização da produção e da logística, as informações foram altamente relevantes. Patrícia Fernandes fez um alerta importante: a partir de 2026, 45% dos alimentos adquiridos pelo PNAE deverão ser provenientes da agricultura familiar. Essa obrigatoriedade significa um potencial de mercado significativo, estimado em aproximadamente R$ 5 milhões para o Alto Uruguai em 2026.
Cooperativismo em Destaque e Degustação de Produtos
O encerramento do Seminário deu destaque prático ao papel das cooperativas. A Cooperativa Nossa Terra, por meio de seus representantes, teve a oportunidade de apresentar seus trabalhos e, em um momento de integração, promover uma degustação de seus produtos. Este momento não só valorizou a qualidade da produção local, como reforçou a capacidade da Cooperativa Nossa Terra em transformar a matéria-prima do campo em produtos de valor agregado, prontos para atender às demandas de programas como o PAA e o PNAE.
O evento reafirma o compromisso regional com o desenvolvimento rural e posiciona o presidente Adelmir Gaiardo e sua equipe como entidades ativas e estratégicas na busca por conhecimento e oportunidades para seus associados.






